História do Projeto

    A Inclusão digital surgiu como uma necessidade imposta pelo mundo globalizado, onde o uso das tecnologias de Comunicação e Informação- TIC's se fazem necessárias no cotidiano. No ano de 2003 a então Secretária Municipal de Educação de Paracuru, Antonia Xavier Moreira, percebe a urgencia em instituir no municipio de Paracuru o uso destas tecnologias. Seu primeiro passo seria a formação de uma equipe capaz de gerenciar a introdução deste novo conhecimento na educação do municipio e posteriormente pudesse fazer a sua manutenção atendendo ao que fosse necessário e inovando. No ano de 2003 propõe que seja incluso na matriz curricular da rede pública muncipal de educação a disciplina de informatica onde assegura que nenhum aluno termine o ensino fundamental sem o conhecimento destas ferramentas. No ano de de 2008 é assinado pela gestora muncipal, Erica de Figueiredo, parceria com o governo Federal para o programa PROINFO. Desta feita o muncipio assegura um laboratório de informatica para cada uma das escolas que compõe a rede pública municipal de ensino e consequentemente a conectividade banda larga. Hoje a equipe cresceu: são 34 (trinta e quatro) núcleos de informatica, dois telecentros e uma casa digital rural, montados e funcionando. Para isso conta com uma equipe composta por 42 (quarenta e dois) profisionais, distribuidas entre mediadores de informatica e codenadores. A Inclusão digital de de Paracuru atende a toda a população de alunos matriculados para o 9º (nono) ano do ensino fundamental, os alunos desde a educação infantil ao oitavo ano, respeitada a necessidade da escola e ainda conta com vagas disponíveis para a comunidade, perfazendo um total supeior a 3500 (tres mil e quinhentos) atendimentos. A internet começa a chegar, são todas as escolas da sede do muncipio com conexão banda larga e o Distrito de Poço Doce já com seu telecentro e internet banda larga. 

Educação Digital.

“Os conceitos de informação utilitária e contextual adotados pelo Infoinclusão estão de acordo com Barreto de conceitos, alguns emergentes e outros clássicos e milenares, que, por caminhos diversos, convergem para um conceito de inclusão digital como novo ethos ético e sociopolítico. Ele está, irrecusavelmente, inserido no “espírito do nosso tempo”, isto é, constitui-se como fruto do que se denomina sociedade da informação, baseada nas redes digitais, ou sociedade do conhecimento, que privilegia o saber perante o fazer. Ambas as denominações são unificadas pelo condicionamento do sucesso pessoal e social à aprendizagem contínua, em uma conformação de círculo virtuoso e, por conseqüência, de uma educação global.”

(Helena Silva - Ci. Inf., Brasília, v. 34, n. 1, p.28, jan./abr. 2005;

Doutora em engenharia de produção (UFSC), mestre em ciência da informação (Ibict/UFRJ), Professor adjunto do Instituto de Ciência da Informação, UFBA.)

Inclusão Digital, Educação Digital, Educação Essencial!